Delírio
No parque morno, um perfumista oculto
ordenha heliotrópios…
Deixa aberta a janela…
Minhas mãos sabem de cor o teu corpo,
e a alcova é morna…
Apaguemos a luz…
Não sentes na tua boca
um gosto de papoulas?…
Passa o lenço de seda de tuas mãos
sobre minha fronte,
e não me digas nada:
a febre está, baixinho, ao meu ouvido,
falando de ti….
Guimarães Rosa
Jacque
ResponderExcluirBelo pema de Guimarães Rosa, um poeta que conheço pouco,confesso, mas valeu a pena ler.
Obrgado Jacque.
Beijos
gostei amei
ResponderExcluirlindo
agradeço tua visita.. teu carinho
FELIZ 2011 e sempre
beijos querida amiga!!
*
ResponderExcluirnão me digas nada,
Guimarães Rosa esta escrevendo !
,
conchinhas,
,
*
Jacque
ResponderExcluirLindíssimo poema, adorei, obrigada.
Beijinhos
Menina
ResponderExcluirVc é de muito bom
gosto,adorei
bjosss
Lindo JACQUE
ResponderExcluirVotos de bom fim de semana.
bjs
G.J.
Que Blog, hem!Vc está de parabéns com tantos belos poemas e de excelentes autores!
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