O amor no éter
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Adélia Prado
Precioso poema, la una de la madrugada, hora clave para visitar un hada. ¡¡ Cuantos silencios guarda la madrugada!!,
ResponderExcluirAmiga, gracias por compartir.
Jecego.
Entre el medio día y las dos horas de la tarde:
ResponderExcluirla mejor hora para almorzar.
Buen provecho.
Jecego.
Es éste el tercer comentario que pongo aquí, y cuando vuelvo no está......Jecego
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