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Meu Amor, não é nada: - Sons marinhos
Numa concha vazia, choro errante...
Ah, olhos que não choram! Pobrezinhos...
Não há luz neste mundo que os levante!
Eu andarei por ti os maus caminhos
E as minhas mãos, abertas a diamante,
Hão de crucificar-se nos espinhos
Quando o meu peito for o teu mirante!
Para que corpos vis te não desejem,
Hei de dar-te o meu corpo, e a boca minha
Pra que bocas impuras te não beijem!
Como quem roça um lago que sonhou,
Minhas cansadas asas de andorinha
Hão-de prender-te todo num só vôo...
Florbela Espanca
Precioso poema, donde se desborda el sentimiento.
ResponderExcluirAmiga Jacque, tu corazón es más grande que mi Teide, gracias por derramar tus lágrimas y compartirlas.
Un abrazo.
Jecego.
Jacque
ResponderExcluirQue maravilha de poema! Sendo de Florbela Espanca, está tudo dito.
Beijos