Idílio
Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos dum fôlego as colinas
Dos rocios da noite inda orvalhadas;
Ou, vendo o mar das ermas cumeadas
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longo, no horizonte, amontoadas:
Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão e empalideces
O vento e o mar murmuram orações,
E a poesia das coisas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Antero de Quental
Jacque...
ResponderExcluirO vento e o mar murmuram orações,
E a poesia das coisas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Lindo!!
Quanto ao que vc me perguntou no email..pode semr na semana que vem..sem problems!
Me avis qdo. chegar!
bj
Bom fds!
ma
Oh meu Deus que belo soneto.
ResponderExcluirAdoro o Antero de Quental que anda um pouco esquecido.
Obrigado por esta publicação.
Beijo
Alguns texto soam como música, sussurros, ventania. mar bravio- calmaria... uma mistura boa de vida.
ResponderExcluirQue texto maravilhoso adorei!!
Um beijo enorme e um ótimo fds!
Espero por vc no Alma1
infinitas gracias dulce poeta por regalarnos tan magna belleza , un besin de esta amiga admiradora.
ResponderExcluirGracias Jacqueline por regalarnos tan bello poema.
ResponderExcluirY gracias por compartir tanta sensibilidad y cariño.
Un abrazo. Jecego.
Ahora si está abierto.
Te puse un comentario en el blog nuevo, pero estaba cerrado y seguramente no salió.
ResponderExcluirUn abrazo y felicidades en esa nueva andadura.
Jecego.