segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Soneto 17 

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

William Shakespeare

2 comentários:

  1. Amiga Jacque;
    Mientras nuestros días sean éstos
    y tu imagen sea esa que muestras,
    las flores seguirán tu ejemplo
    mientras mis poemas se acercan a tu vida.

    Un abrazo. Jecego.

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