Ternura
Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão-Ferreira
Um dia todo lindo e repleto de poesia pra ti minha amiga...beijos e beijos.
ResponderExcluirDavid Mourão Ferreira é um poeta contemporâneo de quem eu gosto muito. Conheci-o pessoalmente e era um Homem de uma dimensão enorme, como grandiosa foi a sua Poesia. Belissima escolha.
ResponderExcluirBjs e bom fds.
Graça
Amiga Jacque, gracias por compartir; la belleza y la fuera de ese poema te hace intensa en el amor.
ResponderExcluirTe deseo toda clase de felicidades en ese y otros apartados de la vida. Que tus sueños sean realidades y que la felicidad que presenta tu cara sea en realidad el espejo de tu alma.
Un abrazo amiga.
Jecego.
Amiga Jacque; precioso e intenso poema de amor.
ResponderExcluirLa vida nos da y nos quita cosas, pero siempre dejan un perfume que nos obliga a recordar; todo en la vida es hermoso si lo vemos con los ojos del alma, aunque a veces no entendamos que: ¿porque siendo tan hermoso, se apagó? creo que en muchas ocasiones solo hace falta soplar las cenizas para que brote de nuevo la llama.
Tu cara de felicidad dice: sopla y baila....
Un abrazo amiga, y gracias por compartir.
Jecego.