sábado, 30 de abril de 2011


Nascente

Quando sinto de noite 
o teu calor dormente 
e devagar 
para que não despertes 
digo: cedro azul, 
terra vegetal, 
ou só 
amor, amor; 
quando te acaricio 
e devagar 
para que não despertes 
tomo na mão direita 
as duas fontes, iguais, da vida, 
procuro a nascente 
e adormeço 
nela essa mão depositando. 

António Osório

3 comentários:

  1. Jacque....obrigada pela visita.
    Vc é muito sensivel. Linda esta posesia..
    sobre a pergunta que vc me fez..vendo sim.
    Tem alguma em especial que vc gostou?

    meu email é:mdfbf@uol.com.br
    Bjks

    Ma

    ps. mandei uma postagem anterior a esta..mas não sei se foi, se foi, sesconsidere ok?

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  2. Amiga Jacque, no cabe duda que las manos son capaces de hacer milagros y despertar sentimientos.
    Un abrazo amiga y felicidades por haber resuelto el problema de tu blog.
    Jecego.

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  3. ♫° ·.Amiga!
    ✿♥
    Gostei da delicadeza e da simplicidade da poesia...

    Um lindo fim de semana!
    Beijinhos.
    Brasil°º♫
    °º✿
    º° ✿♥ ♫° ·.

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