Diz-me, Amor,
como Te Sou Querida
Diz-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito,
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito,
Arranca-me dos pântanos da vida.
Embriagada numa estranha lida,
Trago nas mãos o coração desfeito,
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que me salve e levante redimida!
Nesta negra cisterna em que me afundo,
Sem quimeras, sem crenças, sem turnura,
Agonia sem fé dum moribundo,
Grito o teu nome numa sede estranha,
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha!
Florbela Espanca
Uma fada orelhuda!
ResponderExcluirBjs.
Amiga Jacqueline, Precioso poema. Gracias por compartirlo. Creo que estás en tu primavera. Que hermoso es vivir en esa actitud de eterna juventud. Un abrazo amiga. Que seas feliz. Jecego
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