A Tua Boca
A tua boca. A tua boca.
Oh, também a tua boca.
Um túnel para a minha noite.
Um poço para a minha sede.
Os fios dormentes de água
que a tua língua solta num grito cor-de-rosa
e a minha língua sorve e canta
e os meus dentes mordem derramando a seiva
da tua primavera sem palavras
o poema inquieto e livre que a tua boca oferece
à minha boca.
As loucas bebedeiras de ternura
por essa viagem até ao sangue.
Os beijos como fogueiras.
As línguas como rosas.
Oh, a tua boca para a minha boca.
Joaquim Pessoa
Amiga Jacque, que precioso tema;
ResponderExcluirque sed tan grande,provocas
cuando tu boca sedienta y loca,
se convierte en rosa sin espinas
y tus deseos suben como fuego buscando agua
para beber con tus labios de otros labios.
Jecego.
Querida amiga
ResponderExcluirHá tanta coisa
adormecida em nós,
que o contato dos lábios amados,
vem acordar...
Que sempre haja amor,
para alimentar de sentidos
nossa vida.
Joaquim Pessoa escreveu um dia:
ResponderExcluirAs pessoas que por toda a parte deixam uma flor para que ela
possa levar beleza e ternura a outras mãos.
É assim este Blogue, um espalhar de beleza e ternura.