Soneto de Amor
Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu és,
e desde então és, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos.
Pablo Neruda
Amiga Jacque, precioso poema de Neruda, creo que él fue todo amor y te lo transmitió a ti en su gran literatura; porque tu también eres todo poesía, la transmites a través de tu poros. Te felicito por ser como eres y transmitir a través de tus blog, todo el poderío de tu ser, y lo compartes. Un abrazo, Jecego
ResponderExcluirOlá, amiga!
ResponderExcluirPassei para uma visitinha!...
Adoro Neruda... amei!!!
Boa semana!
Beijinhos.
°º♫✿
°º✿ Brasil
º° ✿✿♥ ♫° ·.
Este soneto é magnifico.
ResponderExcluirPablo Neruda foi um poeta com uma sensibilidade que, por vezes, nos arrepia.
Magnifica escolha.
Querida amiga
ResponderExcluirQuem escreve
com o coração,
em algum lugar
onde a vida
continue,
sabe que suas
palavaras
venceram o tempo.
Que as estrelas
sempre brilhem em teu olhar.