Princesa Desalento
Minh'alma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É revoltada, trágica, sombria,
Como galopes infernais de vento!
É frágil como o sonho dum momento,
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria!
Minh'alma é a Princesa Desalento...
Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!
O luar ouve a minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...
Florbela Espanca
Olá Jacque
ResponderExcluirQue lindo poema fico sempre encantada, você é um doce de pessoa está sempre nos presenteando com belíssimas postagens,
espero que fique bem rápido, não deixe que nada nem ninguem lhe tire este seu lindo sorriso.
Beijinhos
Ronrons do Freddy para a Tilda
Jacque
ResponderExcluirUm dos maravilhosos poemas de Florbela Espanca, que aprecio muito. A poetisa de Vila Viçosa, na Província do Alto Alentejo.
Beijos
Oi querida que lindo o poema amei bjssssssssssssss Leila
ResponderExcluirAmiga Jacque, precioso poema, tus palabras dejan al descubierto tu alma de cristal por donde se evaporan tus sentimiento.
ResponderExcluirFeliz y acertado poema.
Un abrazo. Jecego.
Jacque..Bela postagem..bela musica.
ResponderExcluirFlorbela Espanca exemplo de mulher..forte em suas opiniões.
Pena que morreu tão cedo.
Mas deixou um legado de muitas poesias...algumas amargas, outras não.
Bj e obrigada pelas visitas em meu blog.
Ma Ferreira