Janela do Sonho
Abri as janelas
que havia dentro de ti
e entrei abandonado
nos teus braços generosos.
Senti dentro de mim
o tempo a criar silêncio
para te beber altiva e plena.
Mil vezes
repeti teu nome,
mil vezes,
de forma aveludada
e era a chave
que se expunha
e fecundava dentro de mim.
Já não se sonha,
deixei de sonhar,
o sonho é poeira dos tempos
é a voz da extensão
é a voz da pureza
que dardejava na nossa doçura.
Quando abri as tuas janelas
e despi teus braços
perdi a vaidade
e a pressa,
amei a partida
e em silêncio abri,
(sem saber que abria)
uma noite húmida
em combustão secreta
desmaiado no teu ombro
de afrodite.
Carlos Melo Santos
Amiga, lindo poema, adorei este seu cantinho.
ResponderExcluirTenha um maravilhoso fim-de-semana
Bjs do tamanho do infinito
Maria
Hermoso poema querida amiga.
ResponderExcluirEs bello tu blog , de Ser poeta , desde este momento soy seguidora de tu bella casa.
Besos de MA y mil gracias por dejar tu huella en mi blog.
Cara JACQUE
ResponderExcluirImpossível não sonhar ao entrar neste seu maravilhoso espaço...!!!
Bjs
G.J.
Es un remanso de paz entrar a tu hermoso blog querida Nine.
ResponderExcluirBeijos
...
Juan José
O poeta não conheço mas ...o poema é lindissimo.
ResponderExcluirParabens pela escolha.
beijos
Graça
Bello poema , Jacque!!!!
ResponderExcluirSentimental!
La imagen : sugerente y tierna!
Abrazos!